SÃO PAULO

Se pensamos em Século XXI com certeza pensamos e São Paulo.... São Paulo, apesar de todas as suas carências estruturais não deixa de ser super Século XXI. 

O super povoamento, as várias etnias, os empresários do mundo todo, o super chique, o super novo o super in misturado ao super out, aos olhos sorumbáticos dos que super lotam metrôs correndo contra o tempo, à pressa, à falta de educação, à educação além do esperado, ao belo, ao feio...

O gigante deitado em berço esplêndido, sempre esplêndido, porque em São Paulo é impossível não se deparar com o esplêndido, todo o tempo, o tempo todo, para bem ou para mal, mas é intenso, é..... devorador, devastador!!!! Até mesmo quando temos a chance de fazer de conta e nos escondermos em uma vilinha qualquer, dessas, ao estilo italiano ou português que sobrevive aos mega complexos residenciais, ou se acopla a eles, ainda assim é imensa, intensa, imponente!!!!

São Paulo nos devora, nos vomita de sus entranhas e nos volta a engolir.

E andar por São Paulo nos deixa cansados, eu fico, fiquei muuuuito cansada, mas é dicotômico, pois há surpresas a todo o instante, é como uma grande caixa de pandora, um gigantesco quarto de brinquedos onde a arte se mixa ao caos e o caótico projeta uma dimensão de alivio..... 

E vamos ao que foi:

Fundação Arando Alvares Penteado


Uma das peças do acervo do MAB que se tornaram cartão de visitas do prédio principal da FAAP são os dois painéis de vitrais realizados pela Casa Conrado.

O primeiro ocupa a parede oposta à entrada do edifício e reúne 58 projetos assinados por artistas brasileiros da grandeza de Lasar Segall, Portinari, Pennacchi e Tarsila.

O vitral do teto tem autoria da artista Cláudia Andujar.

Esses vitrais representam parte da história das artes plásticas e também da arte dos vitrais no Brasil, sendo, portanto, um patrimônio do país.

O gigantesco painel-vitral e a composição dos vitrais que formam a clarabóia no hall do MAB-FAAP são destaques na arquitetura do prédio.

Esses painéis foram instalados entre 1959-60 para a abertura do MAB. Feitos sob a coordenação inicial de Pietro Maria Bardi, os vitrais que compõem o painel se baseiam em obras de artistas brasileiros consagrados: Portinari, Bruno Giorgi, Gomide, Segall, Flexor, Tarsila do Amaral, Tomie Ohtake, entre outros (Fonte: MAB).

Museu da Língua da Portuguesa


Não faz falta que venham mais palavras, fica na Estação da Luz, bem na saída, dentro da antiga estação de trem. Foi maravilhoso, não queria sair de lá e se de Camões já me sentia filha legítima, súdita de vernácula língua, agora então sou refém; não está em minha genética, mas mantenho a minha alma aferrada a esse luso, afro, latim, ibérico dizer, que hoje se conhece por PORTUGUÊS!

Vila Madalena


Este bairro é bastante conhecido por ser um reduto boêmio da cidade de São Paulo, desde o início dos anos 70, quando estudantes com pouco dinheiro passaram a morar por lá por causa da proximidade à Universidade de São Paulo. Há uma grande concentração de bares e casas noturnas, além da escola de samba Pérola Negra. 

Uma das características mais pitorescas do bairro é o nome de suas ruas. São nomes líricos como: Paulistânia, Harmonia, Girassol, Purpurina, Wisard e Original. Isso permite que o bairro tenha esquinas sugestivas como a "Harmonia com Purpurina". Segundo historiadores, as ruas foram batizadas por sugestão de estudantes, participantes do movimento anarquista. A adoção de nomes poéticos tinha a intenção de quebrar a tradição urbana de homenagear autoridades públicas.

O bairro abriga uma concentração ímpar de ateliês e centros de exposições artísticas. Lojas de vanguarda e escolas de música e teatro também fazem a cara do lugar.

A associação de moradores organiza feiras para mostrar os talentos artísticos do bairro e um festival anual - a famosa "Feira da Vila" - que atrai gente de toda a cidade, com shows e barracas de artesanato. Uma vez por mês, as lojas e ateliês fazem um fim-de-semana com todos os produtos na calçada e uma van que leva gratuitamente os visitantes para conhecer os pontos mais interessantes do bairro.

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