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  O CARNAVAL E AS SUAS CONTRADIÇÕES-  PARTE I   O mistério por trás do nome   Apesar do forte secularismo presente no Carnaval , a festa é tradicionalmente ligada ao catolicismo, uma vez que sua celebração antecede a Quaresma. Mas você já se perguntou como uma festa tão vinculada às ambições da carne e do prazer pode se vincular ao cristianismo?   Aí é que vive o x da questão. Será mesmo que o carnaval tem origem cristã? Na verdade o nome surgiu com o advento do cristianismo, mas há algo que se oculta por trás da inocência desse vocábulo.    A palavra carnaval vem do latim carnem levare, que significa “abster-se, afastar-se da carne”.   Ou seja que a festa não tem nada a ver com a palavra?  Segundo a Grande Enciclopédia Larousse Cultural: “...no latim medieval carnelevarium, carnilevaria, carnilevamem, véspera de Quarta-Feira de Cinzas, tempo em que se iniciava a abstinência da carne.”   Segundo o dicionário Houaiss: “...do latim clássico carnem levare (...) fixa-se no italiano carnev
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  Você sabe como se calculam as datas de carnaval?     Você tem muitos motivos para sorrir neste carnaval de 2022. Sabemos que o mundo todo está na expectativa de cair na folia, especialmente neste ano, depois de dois longos anos de medo e abstinência. Apesar da etimologia estar relacionada à privação, não é bem o que as pessoas esperam este ano.  Sim, o carnaval sempre foi uma data super esperada por uns e odiada por outros, sem meio termo. Nunca vi alguém que dissesse ah Carnaval pra mim tanto faz, mais ou menos, sei lá…. Carnaval é aquele negócio ou 8 ou 80. O que nunca ficou claro pra mim é o porquê de alguns anos o carnaval cair em fevereiro, outros em março. Deu curiosidade, fui pesquisar e virou blog. Como se dá o cálculo do dia de Carnaval? Todos os feriados eclesiásticos são calculados em função da data da Páscoa, com exceção do Natal. Como o domingo de Páscoa ocorre no primeiro domingo após a primeira lua cheia que se verificar a partir do equinócio da primavera (no hemisféri
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O mundo agora é dos Millennials   Nada mais século XXI do que uma App que dá certo. Para saber se dá certo mesmo, basta cair na simpatia e no gosto dos 200 milhões de brasileiros. Aí já ganhou, o resto não importa. Acesso é sucesso na certa. A informação e a não informação e o lixo virtual ou não, têm tudo pra viralizar e virar comentário de boteco, hora de almoço, ou falta de assunto mesmo. O que me chama a atenção é que tudo o que falamos, sentimos, pensamos, imediatamente se transforma em algoritmos (já diria Harari), ou simplesmente _ coincidentemente_ tem alguém que pensou nisso exatamente antes e se deu ao trabalho de reproduzir e enviar.  Caso vai, caso vem, é a conversa que vinha divagando com um tal amigo meu sobre os vinteiros e recentemente trinteiros Millennials . Acontece que já alguém tinha pensado nisso, não há nada de original, exclusivo e único em mais ninguém neste mundo _ que fique claro_ ou definitivamente você não entendeu nada do que é ser século XXI. Eis que o ta
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Todo mundo quer ser feliz! O estado de felicidade sempre foi uma meta entre todas as culturas, nações e povos nas diferentes etapa de desenvolvimento da humanidade. Apesar da sua profunda abordagem na psicologia, não há ainda registros que comprovem a fórmula da felicidade.   Apesar de todos os avanços e descobertas da ciência e da tecnologia, não há nada que possa determinar como alcançar e manter esse estado de plenitude constante que a felicidade nos proporciona.   A qualquer idade ou estágio da vida, a única meta de todos os esforços humanos prima por chegar ao mito universal da felicidade, no entanto, poucos são os momentos que chegam a nos satisfazer realmente e quando alcançados, menor ainda a constância com que se pode desfrutar dela. Mas o que é felicidade? O dicionário Aurélio define a felicidade como: qualidade ou estado de feliz; ventura, contentamento; bom êxito; sucesso; boa fortuna; sorte.  A verdade é que não existe uma ciência por trás da felicidade. Cada pessoa terá s

Doces Memórias do Vale do Capão

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“Doces Memórias do Vale do Capão” é o tema da exposição do artista plástico Salomão Zalcbergas, na Galeria Mansarda do Palacete das Artes . Na mostra, composta por 20 telas em acrílica, estão retratadas as lembranças, as memórias e as tradições dos antepassados e dos nativos do Vale do Capão, na Chapada Diamantina. A exposição conta também com a exibição de um documentário sobre o desenvolvimento da obra do artista nos últimos anos, com imagens exclusivas de suas intervenções artísticas naquela comunidade. Zalcbergas é responsável por um pioneiro trabalho de resgate cultural das histórias e das cores do Vale do Capão. Essa relação do artista com a comunidade está retratada nas telas que contam “causos”, lendas, religiosidade e tradições do Vale. Em seus quadros também está registrado o espírito agrícola do Capão, que ainda conta com muitas casas de farinha, paisagens, animais, fogão de lenha e pilão. “Cada obra é única e traduz um fato, um costume, a fé, a lida na roça… Refl

Nós/Pendular

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Em Nós , Ana preenche o espaço com linha barbante; em Pendular, de Rogeria, obras híbridas propõem resgate da arte como experiência do sensível Galeria do Goethe-Institut/ICBA (Corredor da Vitória). Nós, de Ana Fraga, surgiu da denominação regionalista “nós pelas costas”. De acordo com a nomeação, alguém “cheio de nós pelas costas” tende a ser uma pessoa cheia de manias, sistemático, metódico e que assume uma postura pouco acessível. Redefinindo esse conceito a partir da própria estranheza, do assombro daquilo que é desconstrução e vazio, a obra é integrada pelo ato compulsivo e diário de laçar a linha, formando um nó.  Já a exposição Pendular, de Rogeria Maciel, tem curadoria de Eriel Araújo e se dá a partir de cinco obras: Ciclo, feita por meio de apropriação de bulbos naturais de lírio, com aplicações de folhas de ouro e chumbo; Calibre 38, flores confeccionadas pelas internas de uma instituição carcerária, em retalhos de chumbo; Agudos, inspirada em pavios de can

Meditação Mundial pela Paz

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. Na Praça Ana Lucia Magalhães, no Itaigara.